*Daiany Arruda
Confesso que até semana passada estava neutra em relação ao manifesto dos meus amigos acadêmicos diante da falta de atenção da Fasipe com o curso de jornalismo. Depois de ficar mais de duas horas tentando acertar o valor da minha mensalidade com a Faculdade, passar por muito estresse, choro, e sair de lá com nada definido pela diretoria da instituição, resolvi expressar minha revolta neste blog.
É ridículo cada acadêmico pagar um valor diferente para estudar. Deveria sim, existir um valor tabelado. Com descontos iguais para todos os alunos, e contratar pessoas competentes e sérias para trabalhar na instituição, além de promover um ensino de qualidade para os jovens de Sinop, o que a Fasipe deixa a desejar, infelizmente.
Um assunto que repercutiu bastante na faculdade, que também quero comentar, foi a Rodada de Entrevistas que aconteceu mês passado, com o então candidato a deputado federal, Nilson Leitão, hoje, eleito. O evento foi ótimo, bem organizado e com perguntas interessantes dos futuros jornalistas. Destacando que aproximadamente 700 acadêmicos de toda a faculdade assistiram o candidato falar, do início ao fim do evento.
No entanto, um desconforto aconteceu por esses dias, em relação à assessoria do candidato. Para quem desconhece ou é mal informado, o papel da assessoria de imprensa é assessorar, instruir, cuidar, conferir, participar das decisões em relação a cada entrevista concedida pelo seu assessorado, entre outras tantas funções. Não concordam?
E foi exatamente esse o papel desempenhando pela assessoria de imprensa do então candidato. Em momento algum houve censura ou tentativa de prejudicar alguém. A assessoria simplesmente cumpriu com sua função e preparou o assessorado tanto para questões positivas, quanto polêmicas e negativas. Competência essa, que vale para qualquer assessoria, de qualquer candidato, político, órgão ou instituição. Além de Leitão ser um político preparado, que tira de letra qualquer entrevista, coletiva de imprensa, sabatina ou debate, sem precisar ensaiar falas antes de qualquer evento.
Já o tapete produzido com as cores e formas da bandeira do Brasil também gerou polêmica e até algumas divergências entre os alunos, já que o mesmo estava estirado abaixo do palco, e consequentemente foi pisado. Acredito que, se os acadêmicos do curso de jornalismo realizaram a Rodada de Entrevistas com dois candidatos (apenas Leitão compareceu) é porque a maioria concordou com o projeto, com a estrutura, decoração e organização do evento. Quero ressaltar ainda, que o tapete foi comprado por uma das acadêmicas, e nele não havia estrelas e não estava escrito “Ordem e Progresso”, portanto, é um simples tapete, que serve para ser pisado, e não é um símbolo da Pátria Amada.
* Daiany Arruda cursa o 2° semestre de jornalismo e é assessora de imprensa em Sinop
* Os artigos de opinião não refletem necessariamente a opinião do blog.
"O evento foi ótimo, bem organizado e com perguntas interessantes dos futuros jornalistas"...
ResponderExcluirO evento foi ótimo para o Leitão e para o Deivison, que abriu as portas para um político que se elegeu e agora o deve "favores"
Me cite uma única pergunta interessante feita pelos "futuros jornalistas"
se quiser eu tenho uma lista de perguntas interessantes para o Nilson