O blog dos acadêmicos de jornalismo da Fasipe está causando reação por parte da instituição. O coordenador Paulo Roberto Schossler está tentado uma censura disfarçada, ligando para os academicos. Os do 6° e 7° semestres nem deram bola. Mas parece que os novatos do 1° e 2° semestres sentiram a "pressão". Alguns pediram para especificar no blog, que eles não comungam da opinião. Então está especificado: PARTE DOS ACADEMICOS DO 1° E 2° SEMESTRES NÃO CONCORDA COM COBRANÇAS PARA MELHORIAS NO CURSO E NÃO FAZEM PARTE DESTE BLOG!
O que eles deveriam saber, é que as melhorias cobradas pelos veteranos beneficiarão em cheio eles mesmos. Nós, logo vamos sair da faculdade, falta somente um ano para se formar. Mas nem por isso aceitamos curso "meia boca". Queremos melhorias sim!
E a primeira é trocar o coordenador, que é marketeiro, e colocar um jornalista! O Paulo - que é gente boa - nos desculpe, mas ele não consegue promover melhoras. Ele não entende de jornalismo. Vamos citar alguns exemplos: No semestre passado, ele programou disciplina de Reportagem e Entrevista I, pasmem, para os alunos do 1° semestre!
Os foquinhas não tiveram nenhuma aula de redação jornalística, que ensina o básico do básico, e já foram recebendo instruções de reportagem. Lembro de uma aula, em que a professora pediu um trabalho de 45 linhas, dentro das regras jornalísticas. Imaginem, alunos que não haviam aprendido estruturar nem o primeiro parágrafo escreverem texto com sete ou oito parágrafos. Mas enfim, aconteceu isso. E os novatos não reclamaram, afinal, não sabiam que primeiro é necessário aprender redação jornalística.
E a semiótica? Isso tem que ser instruído logo no começo, pois ensina a identificar falácias, separar o joio do trigo, dar coesão ao texto. Mas até agora, os novatos não tiveram isso. E atividades práticas? Nada. Lembro que na Facenop, logo no 1° e 2° semestre, fizemos redação e a disciplina de fotografia. Os professores organizaram um jornal mural, em que os academicos produziam os textos, fotos, editavam títulos, chapéu, legenda, linha fina. Havia quatro edições novas a cada final de mês. Muito bacana, produzimos. E os novatos deste ano, produziram o que? NADA!
Outro exemplo: trazer decisões tomadas para discutirmos em reunião. Ora, se já está acertado, não precisa reunião, é só comunicar. Cito a entrevista com o então candidato Nilson Leitão. Veio tudo pronto, os academicos só precisaram concordar. Os que não concordaram, não participaram. Outra: os mini cursos do evento científico. O Paulo programou cursos sem ter contratado os palestrantes. No final, somente um aconteceu. Os outros três foram cancelados. E os alunos, que haviam comprado tais mini cursos? A resposta dele foi essa: "Quem não concordar pode pedir o dinheiro de volta". Ora, queríamos as instruções dos mini cursos. Não tivemos.
Para fazer acontecer é preciso envolvimento, conhecimento de causa, coisa que o atual coordenador não tem. Também analisamos que ele está sobrecarregado, com coordenação do curso de jornalismo, professor no curso de turismo e assessor de marketing da faculdade. É muita coisa para um só, assim não tem como fazer as coisas direito, mesmo que seja empenhado como o Paulo.
Se a Fasipe quiser fazer o curso "bombar", troque o coordenador urgente! Atenção Deivisom, os veículos de imprensa estão de olho no curso, pois está faltando profissionais na praça. Nós, do 6° e 7°, estamos todos - praticamente - empregados. Cabe à faculdade preparar os novatos para o mercado de trabalho. Estes devem ter a consciência de que nenhum empresário vai contratar focas de um curso meia boca. Vão trazer de fora!
Mas ainda há tempo. Comece a implementar as mudanças. E os foquinhas do 1° e 2°, não precisa ter medo. Saibam que jornalista sem opinião, não é jornalista, é um mero reprodutor de mensagens e, isso, o mercado de trabalho não quer.
Por: Alexandre Alves.
* Os artigos de opinião não refletem necessariamente a opinião do blog.
É realmente uma pena saber que os foquinhas não compartilham a mesma opinião e cederam as pressões da coordenação. Voltou a ditadura?? Não sabia que era tão fácil calar jornalistas!
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